Como em todas as Cúpulas das Américas, a segurança é o ponto principal do encontro em Trinidad e Tobago.
Já no aeroporto, centenas de policiais e soldados militares patrulham toda a área. É interessante observar que a força de segurança não é só de Trinidad e Tobago, mas também de vários outros países.
Belize, Suriname, Barbados e Guiana enviaram tropas especiais para colaborar no setor de segurança durante os dias do encontro.
Por enquanto, observa-se apenas uma prévia das operações de segurança que vão ocorrer no dia 17, sexta-feira, quando chegam os Chefes de Estado.
Para quem trabalha no aeroporto, a presença militar é uma via-crúcis. Nicholas Rabi disse que começa a trabalhar às 9 da manhã, mas tem de estar no aeroporto às 6 da manhã para passar pelo serviço de segurança. Segundo ele, são 3 horas a mais que não não pagas.
Na saída do aeroporto, os policiais continuam realizando blitz para checar documentos e inspecionar veículos.
Alguns temem que a alta presença militar acabe criando um caos na cidade.
A presença de militares e policiais de outros países em Trinidad e Tobago se deve a um acordo implementado para a Copa Mundial de Cricket, em 2007, que permitiu que forças de segurança de toda a região possam efetuar prisões e atuar em outras jurisdições.
Desde Trinidad e Tobago, Iscar Blanco para a Voz da América.